Sou apaixonada pelo cinema, como uma arte ele pode recriar e representar realidades, contar histórias, te levar ao passado, te aproximar dos seus heróis, te fazer viajar no tempo, você pode voltar ao faroeste, ir ao futuro, assistir os gladiadores lutarem no coliseu, explorar outros planetas, fugir dos dinossauros, pisar na lua, conhecer diferentes povos e épocas, assistir histórias épicas, mitos, lendas. E mais do que estas incríveis façanhas, talvez a mais bonita de todas, o cinema pode te contar histórias de amor. Como esta.
Bem-Vindos
Este é um blog sobre Cinema, imagem-movimento, sétima arte, fabrica de sonhos. Somos cinco amigos com a missão de postar dicas e críticas cinematográficas. Sejam bem-vindos, aproveitem o blog, curtam, comentem e divirtam-se.
Luz, som, câmera e ação!
O Cinema, é, antes de mais nada, uma arte, um espetáculo artístico. É também uma linguagem estética, poética, ou musical - com uma sintaxe e um estilo; é uma escrita figurativa, e ainda uma leitura, um meio de comunicar pensamentos, veicular ideias e exprimir sentimentos. (BETTON, 1987, p.4).
segunda-feira, 31 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Gravidade (2013)
A 600 KM ACIMA DO PLANETA TERRA
A TEMPERATURA OSCILA ENTRE 126°C E -100°C
NÃO HÁ NADA PARA TRANSMITIR O SOM
NÃO HÁ PRESSÃO ATMOSFÉRICA
NÃO HÁ OXIGÊNIO
A VIDA NO ESPAÇO É IMPOSSÍVEL
Imagine-se
flutuando no espaço, imagine-se agora que sua carona para casa (ônibus
espacial) está destruída, e que seu pouco oxigênio está a menos de 8%. Diante
da imensidão do espaço, você se encontra sozinho, sem oxigênio, à deriva.
Agonizante?! É o que a Dra. Ryan Stone vivenciou no longa de 91 minutos.
O
filme começa nos proporcionando uma imagem espetacular, o planeta terra visto
pelo espaço, uma cena pensada para literalmente já ampliar os horizontes da
plateia. O silêncio é quebrado pela equipe que está no ônibus espacial Explorer
trocando informações com o Controle da Missão em Houston, a equipe que conta
com a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock), Matt Kowalski (George Clooney) e entre
outros, veio numa atividade extra veicular, responsável pelo reparo do
telescópio espacial Hubble. Houston adverte o grupo que um satélite russo foi
atingido por um míssil, mas não se afligindo com isso. Porém, enquanto a Dra.
Stone, especialista da missão trabalha no concerto, Houston estabelece que a
missão seja imediatamente abortada, pois os detritos do satélite russo criaram
uma reação em cadeia, indo na direção deles. Em seguida a nave espacial é
violentamente atingida por esses resíduos, gerando uma sequência de cenas de
ação, na qual os astronautas giram pelo espaço em consequência do impacto,
perdendo também a comunicação com a terra. Em meio à confusão a Dra. Stone é
separada do grupo, ficando à deriva no espaço. Um momento sem dúvida
desesperador e angustiante, que Sandra Bullock soube interpretar
muito bem.
Depois de algum tempo sozinha, o tenente Kowalski enfim consegue encontra-la, mas ao voltarem a nave, descobrem que o resto da tripulação está morta e a nave completamente destruída. O único meio de voltarem a casa é alcançarem a Estação Espacial Internacional (EEI). Durante essa "viagem" os dois conversam sobre suas vidas na terra e percebemos algumas características dos personagens. Como Kowalski por exemplo, age naturalmente calmo, o que representa bem como os astronautas lidam e atuam no espaço. Ele também em meio a todo o caos sabe apreciar a deslumbrante paisagem, uma vista que nem mesmo a beleza do galã Geooge Clooney consegue competir. Já a Dra. Ryan, é uma mulher que lida com números, uma engenheira, não se comove tanto com a vista. Vagando pelo espaço sem direção, notamos uma comparação com o que ela costuma fazer na terra, dirigir sem um rumo depois que perdeu a única coisa que tinha, sua filha. Uma realidade que mais à frente a fará refletir se vale a pena continuar, se indagará com questões como "Quem me espera na terra?".
Quando finalmente pareceu ter esperança para os dois, mais complicações se seguem e a Dra. Ryan se torna a única sobrevivente.
A trama desenrolada te prende o filme inteiro. O cenário neste caso não é apenas pano de fundo, ele da extensão ao enredo. O universo em seu silêncio se torna angustiante e desesperador. O grande mérito de Gravidade com certeza se dá aos seus belos efeitos especiais de tirar o fôlego, com grande investimento no 3D, criados pela equipe de Tim Webber. Efeitos que criaram uma revolução visual, um novo marco na história cinematográfica. Desde Avatar que abriu um novo mundo em 3D.
Mas é claro que a tecnologia não alçou isso sozinha. É excepcional o trabalho de preparação de atores, os quais o fizeram muito bem. Destaque também para Steven Price, vencedor do 86° Oscar por melhor trilha sonora (Gravidade) muito merecido, afinal, conseguiu harmoniosamente adicionar musica a um lugar silencioso, sem deixar que continuasse assim. Complementando o significado visual e ampliando seu efeito.
Quanto a Alfonso Cuarón, não há dúvidas de que realizou um grande sucesso. Um diretor que teve seu primeiro computador a 5 anos, o que acredito ter sido este um fator crucial para os efeitos do filme. Cuarón não sabia o que era possível ser feito, e fez o impossível. Talvez ele tenha mesmo filmado o longa no espaço como brincou o repórter Carlos Pérez, pois gravidade é hoje o melhor filme de efeitos especiais, não há como não se impressionar, e um dos melhores filmes já feitos, é claro que tem os seus erros científicos, mas por se tratar de uma ficção cinematográfica, é perdoável.
Original, silencioso, com uma história simples mas profunda. Teve dez indicações ao Oscar, e ainda levou sete. Não sabemos se o mais impressionante é o visual sensacional ou a trama envolvente que interage com o público. Nos sentimos dentro do filme, que foi feito sem dúvida para ser visto em 3D.
Acredito que muito mais que uma ficção cientifica é um filme para se refletir, refletir sobre a beleza do universo, refletir o quanto pequenos somos, refletir no que temos aqui, dar valor a quem temos. Afinal, quem nos espera aqui na terra? Um filme que para descrevê-lo, palavras são poucas, deixemos então que as cenas e as impressões falem por nós.
Depois de algum tempo sozinha, o tenente Kowalski enfim consegue encontra-la, mas ao voltarem a nave, descobrem que o resto da tripulação está morta e a nave completamente destruída. O único meio de voltarem a casa é alcançarem a Estação Espacial Internacional (EEI). Durante essa "viagem" os dois conversam sobre suas vidas na terra e percebemos algumas características dos personagens. Como Kowalski por exemplo, age naturalmente calmo, o que representa bem como os astronautas lidam e atuam no espaço. Ele também em meio a todo o caos sabe apreciar a deslumbrante paisagem, uma vista que nem mesmo a beleza do galã Geooge Clooney consegue competir. Já a Dra. Ryan, é uma mulher que lida com números, uma engenheira, não se comove tanto com a vista. Vagando pelo espaço sem direção, notamos uma comparação com o que ela costuma fazer na terra, dirigir sem um rumo depois que perdeu a única coisa que tinha, sua filha. Uma realidade que mais à frente a fará refletir se vale a pena continuar, se indagará com questões como "Quem me espera na terra?".
Quando finalmente pareceu ter esperança para os dois, mais complicações se seguem e a Dra. Ryan se torna a única sobrevivente.
A trama desenrolada te prende o filme inteiro. O cenário neste caso não é apenas pano de fundo, ele da extensão ao enredo. O universo em seu silêncio se torna angustiante e desesperador. O grande mérito de Gravidade com certeza se dá aos seus belos efeitos especiais de tirar o fôlego, com grande investimento no 3D, criados pela equipe de Tim Webber. Efeitos que criaram uma revolução visual, um novo marco na história cinematográfica. Desde Avatar que abriu um novo mundo em 3D.
Mas é claro que a tecnologia não alçou isso sozinha. É excepcional o trabalho de preparação de atores, os quais o fizeram muito bem. Destaque também para Steven Price, vencedor do 86° Oscar por melhor trilha sonora (Gravidade) muito merecido, afinal, conseguiu harmoniosamente adicionar musica a um lugar silencioso, sem deixar que continuasse assim. Complementando o significado visual e ampliando seu efeito.
Quanto a Alfonso Cuarón, não há dúvidas de que realizou um grande sucesso. Um diretor que teve seu primeiro computador a 5 anos, o que acredito ter sido este um fator crucial para os efeitos do filme. Cuarón não sabia o que era possível ser feito, e fez o impossível. Talvez ele tenha mesmo filmado o longa no espaço como brincou o repórter Carlos Pérez, pois gravidade é hoje o melhor filme de efeitos especiais, não há como não se impressionar, e um dos melhores filmes já feitos, é claro que tem os seus erros científicos, mas por se tratar de uma ficção cinematográfica, é perdoável.
Original, silencioso, com uma história simples mas profunda. Teve dez indicações ao Oscar, e ainda levou sete. Não sabemos se o mais impressionante é o visual sensacional ou a trama envolvente que interage com o público. Nos sentimos dentro do filme, que foi feito sem dúvida para ser visto em 3D.
Acredito que muito mais que uma ficção cientifica é um filme para se refletir, refletir sobre a beleza do universo, refletir o quanto pequenos somos, refletir no que temos aqui, dar valor a quem temos. Afinal, quem nos espera aqui na terra? Um filme que para descrevê-lo, palavras são poucas, deixemos então que as cenas e as impressões falem por nós.
Novo Trailer de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido (X-Men: Days of Future Past)
No futuro, os mutantes são caçados impiedosamente pelos Sentinelas, gigantescos robôs criados por Bolívar Trask (Peter Dinklage). Os poucos sobreviventes precisam viver escondidos, caso contrário serão também mortos. Entre eles estão o professor Charles Xavier (Patrick Stewart), Magneto (Ian McKellen), Tempestade (Halle Berry), Kitty Pryde (Ellen Page) e Wolverine (Hugh Jackman), que buscam um meio de evitar que os mutantes sejam aniquilados. O meio encontrado é enviar a consciência de Wolverine em uma viagem no tempo, rumo aos anos 1970. Lá ela ocupa o corpo do Wolverine da época, que procura os ainda jovens Xavier (James McAvoy) e Magneto (Michael Fassbender) para que, juntos, impeçam que este futuro trágico para os mutantes se torne realidade.
Data de lançamento do filme: 21 de Maio de 2014
Confiram o novo trailer legendado:
Primeiro trailer legendado:
quarta-feira, 19 de março de 2014
Week-end à Francesa (1967)

“Desafiador”, “barulhento”, “crítico” e
“impressionante”, seriam as palavras certas para definir Weekend, de Godard. Todos, ou
grande parte, reconhece a genialidade de Godard, assim não desconfiando dessa
genialidade, resolvi compreender melhor sua obra, comecei a pensar no que a
torna tão genial. Sem dúvidas os filmes do brilhante diretor não são
fáceis de se entender, partindo do sentido de que o verdadeiro expectador não é
aquele que apenas assiste ao filme pacificamente, mas sim o que tenta
desvendá-lo ou menos dialogar com a obra. Antes de falar propriamente do filme,
gostaria de deixar claro que minha crítica, comentário, review ―como
preferirem― Não é uma análise científica, até porque não sou especialista
nisso.
Weekend é
um filme feito aos moldes Nouvelle Vague, explicando rapidamente, foi
um movimento artístico do cinema francês, as principais características
são: uma montagem inesperada, original, sem concessões à linearidade narrativo,
marcada também por um estilo mais politizado.
A obra é baseada no conto
inesquecível "A Auto-estrada do Sul", de Júlio Cortázar. Embora
não seja uma representação fiel do conto, Godard consegue evocar os principais
elementos da narrativa do Cortázar. O
filme narra a trajetória de dois jovens que estão tentando chegar a uma casa de
campo, nesse percurso, eles encontraram diversos personagens com que vão criar
diálogos diversos, críticos e extremamente interessantes. Os personagens
em si são muito bem construídos, na verdade, eles encaixam-se perfeitamente no
filme.
Weekend vai
falar sobre o apocalipse automobilístico, tanto que o filme se passa em uma
estrada (rodovia). Ao decorrer do longa são apresentadas as consequências e
caos causados por essa automobilização desenfreada: carros tombados, pegando
fogo, pessoas mortas e afins.
Uma das cenas que marcou o filme é a do
engarrafamento quilométrico, em que inúmeros carros estão parados na estrada,
buzinando, pessoas gritando, outras paradas na estrada relacionando-se. A
cena demonstra exatamente a relação dos automóveis e o caos, é extremamente
longa e barulhenta, na verdade, o filme é muito barulhento, salvo cenas em que
há diálogos mais sérios e alguém cantando.
O filme, brilhantemente, crítica à
sociedade consumista e hedonista, à banalização da vida, à falta de respeito e
ao etnocentrismo. A crítica da obra é construída não só pelo roteiro e direção,
mas também pela montagem que, aliás, é arquitetada por meio de símbolos e
alegorias. O uso das cores, tomadas rápidas, lentas, os cenários, a edição
caótica, extraordinária e até mesmo enigmática fazem a grandeza do filme.
terça-feira, 11 de março de 2014
O Lobo de Wall Street (2013)
Qual o problema da nossa sociedade? A
leviandade, a solidão, a aceitação, o prazer, a fúria, as drogas, o sexo,
seriam esses nossa nova “punição” ou esses seriam nossos novos valores?
O que esperar de um filme de Martin
Scorsese com Leonardo DiCaprio, entre outros nomes e rostinhos conhecidos? O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street), sob a direção
de Scorsese, consegue em 3 horas de filme apontar e questionar os problemas da
nossa sociedade, claro, usando e abusando dos recursos cinematográficos.
O filme e o best-seller foram baseados nas memórias de Jordan Belfort, o
personagem principal. O que aparentemente seria um roteiro comum sobre a vida
e os desejos insanos de mais um milionário, na verdade. é desafiador, corajoso e
cheio de “sacanagem”.
O filme conta a história de um
corretor de ações, Jordan Belford, (Leonardo DiCaprio) que começa sua carreira
em uma das tão cobiçadas empresas de investimentos de Wall Street. Belford descobre
a chave do sucesso (drogas e sexo)² por meio dos ensinamentos do seu chefe,
Mark Hann (Matthew McConaughey). Conseguindo, assim, ser o mais novo corretor
de Wall Street. No entanto, o repentino sucesso é ameaçado pelo fechamento da
empresa após a temível Black Monday. O corretor tenta dar a volta por cima
trabalhando em uma empresa de fundo de quintal que lida com finanças de baixo
valor. Motivado a aumentar os lucros, Belfort cria sua nova empresa, Stratton
Oakmont, isso junto com seu vizinho Donnie (Jonah Hill) e outros velhos amigos.
Os lucros são proporcionais as loucuras dos corretores.
O visionário, louco e sem dúvidas
motivador Jordan Belfort ganhou as telas pela interpretação marcante de
Leonardo DiCaprio. O ator parece ter encontrado mais um papel
certo, tão certo que lhe rendeu mais uma indicação ao Oscar de melhor ator.
Todas as cenas de Leonardo são ótimas, é claro, que algumas
de fato são o motivo do tão merecido Globo de Ouro, como melhor ator de comédia
ou musical. Uma dessas cenas é o discurso de aposentadoria. O ator encarna o
próprio Jordan Belfort e leva sua equipe a loucura.
O Lobo
de Wall Street, como já dito, parece ser um roteiro comum, mas, na
verdade, Martin Scorsese deixou claro que nossa sociedade é marcada pelo
exibicionismo, pelo hedonismo. Scorsese fez um filme ousado, sem medo de dizer
a verdade. Para muitos o longa não passa de um filme muito extenso cuja pornografia não surpreende. Mas é exatamente essa a questão que torna o
filme sensacional. O diretor, assim como nos seus outros longas, traz a crítica
para perto do espectador, faz uma crítica quase sutil, como se fizesse piada
dos acontecimentos.
Uma
das “brincadeiras” em Lobo de Wall Street
é a justiça volta para casa de metro. O agente do FBI (Kyle Chandler), o
representante da justiça, mesmo cumprindo seu dever corretamente, com
honestidade, ainda mais por não aceitar o suborno oferecido por Belfort, continua
sua vida comum, sem exageros e sem dinheiro. O que nos faz levantar uma série de
questões. Afinal, a justiça volta de metro, de trem, de coletivo.
Quando se trata de falar de um filme
do Scorsese, nunca é fácil. O diretor tem suas inúmeras câmeras, seu jeito
particular de criticar, além dos filmes serem repletos de elementos semióticos,
personagem que beiram a loucura, uma montagem peculiar e com certeza o modo excêntrico
de se fazer Cinema.
Em suma, se você assistiu ao filme e
acha realmente que é uma pornografia barata, recomendo que assista de novo. Ou
se você já assistiu várias vezes e não concorda. Deixa um comentário.
sexta-feira, 7 de março de 2014
300 - A Ascensão do Império (2014)
Assisti
a esse estimulante filme e não há como não deixar meu comentário, então aqui
vai.
300 A
Ascensão do Império dá
sequência a épica história das Guerras Médicas, retratada no filme 300 (remake de Os 300 de Esparta). Essa
continuidade dada depois de oito anos é desenrolada ao mesmo tempo em
que Leônidas e seus 300 espartanos enfrentam bravamente o
Império Persa.
Este
filme, no entanto, nos esclarece o início dessa guerra, o desdobramento da 1°
Guerra Médica, em que o Rei Persa, Dário I, lança seu poderoso exército
sobre a Grécia. Atenas, porém, sob a liderança de Temístocles
(Sullivan Stapleton), saiu vitoriosa no que ficou conhecido como a Batalha
de Maratona. Temístocles, contudo mesmo saber ter vencido a batalha, ao avistar
o Rei Dário e seu filho Xerxes, foi invadido por um sentimento de glória e ego,
e neste ínterim lançou uma flecha matando assim o Rei Dário, um ato, que soube
no mesmo momento, que traria uma eminente consequência, da qual se arrependeria
até o fim de seus dias.
Xerxes
(Rodrigo Santoro), após a morte de seu pai volta como um Deus, obcecado em
invadir e destruir as cidades gregas num ato de vingança. O que se segue é o
ponto em que já conhecemos, a 2°Guerra Médica. Enquanto Leônidas e
seus valentes espartanos são derrotados, após uma intensa resistência, os
exércitos do resto da Grécia se unem para uma batalha contra as tropas de
Artemísia (Eva Green), uma vingativa grega que comanda a marinha persa.
Diferente do primeiro filme, o cenário desse se passa no Mar Apogeu.
A história
agora vocês já conhecem, mas o que dizer do desenrolar do filme? Um filme que
não falta ação, mas que são mantidas na dose certa, as cenas de batalhas são
estupendas, principalmente as tomadas e efeitos de câmera que o diretor Noam
Murro engenhosamente utilizou durante todo o filme, "pausar" um filme acelerado são para poucos, tenho certeza que os efeitos em 3D deixou os corações dos
telespectadores palpitantes.
Quanto à
adaptação do filme no que se refere a alguns exageros do diretor como o então
rei persa Xerxes, não possuir pelos e sua excêntrica roupa ou a falta dela, o
que seria uma realidade muito diferente dos persas, ou exageros em cenas de
lutas. Quem foi que disse que filme tem que ser real? Que tem quer ser a cópia perfeita
do que se sucedeu? Filme é uma ficção, mesmo baseado em fatos reais. Até porque
este é um filme para os fãs das HQs de Frank
Miller.
Um roteiro
que explora a mitologia grega de uma maneira diferente e interessante, que
acolhe o publico de uma maneira sútil e ao mesmo tempo constante. O que não
pode deixar esquecido também é a narração do filme pela voz da Rainha Gorgo
(Lena Headey) descrevendo de maneira poética parte da história.
Estratégia,
liderança e força são os sopros do vento que levam as velas desse filme a sua
magnificência.
terça-feira, 4 de março de 2014
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