terça-feira, 7 de outubro de 2014

The Maze Runner (2014)
Unknown07:22 0 comentários

The Maze Runner (2014)
Em um labirinto aparentemente sem saída, a única opção é correr entre monstros e lembranças.
            Chega aos cinemas mais uma história de ficção científica. Maze Runner – Correr ou Morrer (The Maze Runner) já é comparada a outras sagas lançadas recentemente adaptadas para o cinema. Diferente de Jogos Vorazes ou Divergente, a história não se sustenta por questões políticas e sim por um mistério que prende o telespectador fazendo com que queiramos saber mais sobre história, o que é fundamental para que sequencie com a mesma qualidade.
A adaptação, do best seller do escritor James Dashner, é conduzida pelo cineasta Wes Ball. A trama conta a história de Thomas (Dylan O'Brien), um garoto que acorda em um elevador sem memórias e que é levado a um imenso campo, a Clareira, habitado pelos Clareanos, um grupo de jovens que foram enviados da mesma forma que Thomas. O local é rodeado por altos muros, escondendo um misterioso labirinto que os mantém refém de criaturas monstruosas chamadas “Vergudos”.
Mesmo com um elenco pouco conhecido e inexperiente, salvo o protagonista que atua no seriado Teen Wolf e o vilão da história, o Gally (Will Poulter), que trabalhou em As Crônicas de Nárnia, o filme consegue se manter e apresentar ao público os problemas desse mundo pós-apocalíptico.
O filme se mantém fiel ao suspense e ação narrados com tamanha qualidade que, em alguns momentos, consegue ir além do livro, mesmo que as cenas aconteçam de uma maneira diferente. As cenas no labirinto causam desespero e emoção, graças à atmosfera claustrofóbica criada e muito bem explorada. O enredo nunca para, uma descoberta leva a outra, fazendo com que a ação seja contínua, algo que acaba sendo um ponto forte do filme.
No entanto, o ponto desagradável, que o filme perde em relação ao livro, são os personagens e a falta de exploração desses. O filme consiste em deixar tudo muito “ação” e acaba deixando passar a ligação que os personagens têm na obra original. A amizade e o companheirismo dos jovens tornariam o filme mais emocionante nesse quesito. Em um contexto geral, a adaptação teve um bom resultado, apresentando ao público uma possível saga de sucesso.

E ao assistir o filme não se esqueça, WCKD IS GOOD.

Por: Fabio Alves e William Bruno
Sobre o autor O Take 5 é formado por sete amigos, para saber mais sobre cada um, basta clicar em colaboradores

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