
Ao assistirmos o trailer do filme pensamos que se trata de um suspense ruim com várias cenas de sexo barato e uma atriz –Eva Green- com cara de louca. No entanto, temos uma bela surpresa ao vermos o longa. A trama é muito bem desencadeada e consegue manter o suspense, com direito a um final surpreendente. Além disso, o suspense é bem mantido pela boa atuação e pela montagem das cenas. Na verdade, os atores fazem muito bem seus papeis, destacando –logicamente- Eva Green.
As tomadas do diretor Gregg Araki são muito boas e consegue manter bem a adaptação. A montagem do filme é feita basicamente por meio de voz off e flash back. O clima de Pássaro Branco na Nevasca é mantido pela narração (voz off) de Kat, que passa a fazer terapias e conta parte de sua vida para a terapeuta.
Ainda sobre a parte técnica. A fotografia é muito bonita, principalmente nas cenas em que Kat começa a ter sonhos estranhos com sua mãe. Esses sonhos se passam na neve e ao longo do filme percebemos que o diretor faz uso do branco e das cores frias.
Por fim, não é uma grande obra-prima, mas podemos dizer que tem uma boa produção e mexe com o psicológico do espectador. De forma geral, o filme é bom e vale a pena ser visto. É difícil quem não se surpreende no final, por isso, ASSISTA e perceba quão conspiradora é sua mente!
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